Desafio Lançado
recebi mais um desafio, o dos 7 (sete), meus, Factos Casuais!
Nunca me nego a um desafio, mesmo que saiba logo à partida que no meu caso esse desafio não vai interessar a ninguém. Falar de acontecimentos importantes? Não, não sou importante! De política? Não me parece e nem me apetece! De terceiros? Não, muito menos!
Então decidi falar de mim, dos meus eus, do que me incomoda, do que me fez sofrer e do que me faz feliz, não pela impressão que isso possa causar nos outros, mas porque isto é um desafio e eu tinha de responder alguma coisa.
1ª - Nasci no Baixo/Alentejo/em casa/de Parto Pélvico de Pé. Parto muito complicado, principalmente numa altura em que as condições sanitárias do País eram muito diminutas ou nenhumas. Mas como na altura havia uma seca muito grande no Alentejo e no dia do meu nascimento começou a chover imenso, fiquei conhecida na vila pela "Menina que trouxe a chuva".
2ª- Ter nascido e vivido no Alentejo, é uma bênção, um privilegio, uma honra. Fui muito feliz no meu Alentejo. Onde cada canto, cada lugar, cada sítio tem um cheiro e um gosto especial. O Alentejo é a minha alma.
3ª - Ter deixado o Alentejo. Chorei durante toda a viagem até Lisboa e odiei toda a gente, amuei e não falei com ninguém durante uma semana. Tinha deixado de viver, dizia.
4ª - Ter conhecido as artes em especial a pintura, ter conseguido tirar cursos de aperfeiçoamento, visitado exposições e conhecido pintores. Pintar os primeiros quadros, fazer exposições.
5ª - Ter amigos de quem gosto muito, uns virtuais, completamente desconhecidos, mas que respeito muito e por quem sou respeitada. Outros que de virtuais passaram a amigos de muitos encontros, de muitas festas, de muitas alegrias, de muita amizade. Outros amigos ainda, de longa data, que são e sempre serão, os meus grandes amigos, nos bons e maus momentos.
6ª - Os meus filhos! São as grandes obras da minha vida, de quem muito me orgulho e a quem muito amo.
7ª - Os animais! Os meus grandes amigos de todos os momentos. Os que me lambem as feridas do dia a dia. Aqueles que pressentem quando eu estou triste ou alegre, sem ma única palavra. Os meus gatos e a minha cadela.
Tarefa cumprida, obrigada Repórter por me teres proposto falar um pouco do que eu sou, cá dentro de mim.
7 comentários:
Fi-lo cm a certeza de que muito terias para nos contar.
Não foi com a intenção de bisbilhotar mas sim que pudesses, se quisesses, mostrar-te tal como és.
É por assim seres que tens tantos amigos. Virtuais e reais.
É por isso que os teus filhos te amam.
É por isso que adoramos a Franky.
Um beijinho, alentejana...
A propósito da "menina que trouxe a chuva", apraz-me dizer que no Carvalhal do Bombarral, a Maria da Trindade, de seu nome natural, é apelidade de "Maria do Vento" porque nasceu no dia do grande ciclone do século XX.
Uma rectificação: A chamada Maria do Vento é, de seu nome natural, Maria da Felicidade e não, da Trindade.
Uma adenda informativa: o tal ciclone foi a 15 de Fevreiro de 1941.
Pelo que tenho verificado não é só agora que o tempo faz caretas e nos surpreende com as suas diabruras.
Se em 1941 esse ciclone marcou o nascimento da Maria da Felicidade, no ano em que eu nasci a minha terra abençoou a minha chegada por ter "trazido" a tão esperada chuva que esse ano tardava em chegar. São simples coincidências que ficam na nossa memória.
Obrigada pela sua informação Teresa
Um beijinho
Bom blog! Parabéns.
Kruzes Kanhoto
(gostei do nome)
Obrigada pela visita e pelo elogio, fica registado.
Enviar um comentário