quarta-feira, 28 de fevereiro de 2007

Falando de Lisboa!

Falando de Lisboa!
Desta Lisboa que eu amo.
Lisboa é a cidade das varinas, dos pregões, das manifestações e da Festa dos Cravos. Lisboa dos poetas. Do Teatro, da Revista e das Festas. Lisboa é liberdade! É luz. É cor. Lisboa é fado. Amália, Mariza, Camané…
Lisboa é uma cidade com um brilho particular. Lisboa namora Alfama, a Bica, a Mouraria, o Bairro Alto, a Ajuda e tantos outros. Dança com eles pelas avenidas, pisando descalça as pedras da calçada portuguesa.
Lisboa é feita de cheiros! De sardinhas assadas pelos santos populares. Das bifanas no Rossio. Da ginjinha das Portas de S. Antão!
Lisboa é rio que nos trás do Além Tejo e nós faz sonhar.
Lisboa e os seus cafés, o Martinho da Arcada, a Brasileira, o Chiado, a Nacional e tantos outros que fizeram história.
Lisboa é Arte, Museus, Palácios, Igrejas, Conventos, Castelo.
Lisboa sou eu, és tu, somos todos nós, calcorreando as ruas na procura de um sonho. Lisboa da Saudade!
Saudades daqueles loucos que vagueiam pelas ruas da minha cidade, como um pouco de todos nós. São parte das nossas vidas. Somos todos um pouco loucos na cidade de Lisboa!
Saudades do corre- corre dos dias de labuta. Lisboa com os seus devaneios, os seus estrangeirismos, os seus amores, as suas paixões.
A beleza de Lisboa à noite. Ao Amanhecer. À tardinha…
Lisboa, és sempre bonita!


Almaplana - Loucos de Lisboa – Évora - Alentejo

domingo, 25 de fevereiro de 2007

Um novo Blog

Imaginemos um grupo de amigos sentados à mesa de um café, beberricando uma bica!
Trocam-se ideias, dão-se notícias, leem-se as notícias do jornal, corta-se na casaca de um político. As revistas do Jet-Set são passadas a pente fino. Contam-se novidades e notícias que ou nos deixam alegres ou tristes.

Nos cafés fala-se do aborto, de eleições, de livros e até de filmes. Recordam-se aniversários. Familiares e amigos. Fala-se de animais de estimação e até se fala daqueles que não gostam de animais! Etc…Etc…Etc.
- “Um café e um copo de água, se faz o favor!» pede alguém!
E continuamos em alegre cavaqueira.
Aquele barulho de fundo tão característico dos cafés, o sussurro das conversas, dos objectos! Quem não sabe, quem não conhece! A bandeja que vai ao chão quando no calor das conversas as vozes já se vão elevando.
O cheiro! O cheiro que todos nós, apreciadores do bom café, tão bem conhecemos, paira no ar!
Cafés como o Magestic, o Martinho da Arcada, - o Fernando Pessoa, fez dele o seu escritório -, ou a Brasileira, foram durante anos e anos recebendo ilustres escritores, homens das letras, das ciências e também grandes políticos. Esses cafés foram testemunhas dos seus feitos, dos seus segredos e confidências.
Ali, sobre as suas mesas escreveram poemas, declarações de amor, de venturas e desventuras.
Há sítio melhor para se estar com um amigo? Ouvir aquilo que ele tem para nos dizer, quantas vezes desabafar aquele aperto no peito que não o deixa falar – Vá lá! Dizemos nós, bebe um café e depois conversamos. E a conversa sai, fluida, sem constrangimento.
E é essa conversa que eu espero que se tranfira para o meu novo espaço.
Um espaço que é meu e também vosso. Um espaço que irá substituir um outro que me deu muitas horas de alegria, de grande conforto e amizade. "Arte em Movimento"! Como com os velhos cafés, não o quero esquecer nem poderia, fica ali um pouco de mim. Do meu eu mais profundo, das minhas horas passadas.
Precisava de obras, de grandes obras, e o melhor foi construir um novo de raiz. O outro fica ali, até que se perca no tempo e no espaço.
Neste novo cantinho, com o nome de “Conversas de Café”, deste meu café virtual, espero a vossa companhia. Estão todos convidados! Sentem-se e fiquem à vontade...

Vai uma bica?