domingo, 15 de julho de 2007

Festival do Vinho no Bombarral!

E hei-nos chegados a mais um Festival do Vinho no Bombarral. Este certame é o mais antigo Festival do Vinho Português.


De 14 a 22 de Julho de 2007 vai a Câmara Municipal de Bombarral, através do seu pelouro do Turismo, levar a efeito o XXIV Festival do Vinho Português.

"Este evento, considerado o maior acontecimento do género a nível nacional, constitui o expoente máximo da valorização, dinamização e divulgação da região no sector vitivinícola.

O certame tem envolvido em cada edição um crescente número de empresas que nele têm encontrado a melhor forma de promover os seus produtos junto dos milhares de visitantes nacionais e estrangeiros.

Este tradicional evento, surge este ano considerávelmente revitalizado, sendo de assinalar que se encontram já confirmadas a presença de 45 adegas e empresas vinicolas de todas as regiões vinícolas do país, o que constitui um número histórico que só terá tido paralelo nas primeiras edições do evento, e que constitui mais um aliciante para os visitantes, face à diversidade e qualidade dos vinhos presentes."...

"Festival do Vinho Português (Bombarral)A Mata Municipal do Bombarral é palco da 24ª edição do Festival do Vinho Português, a decorrer de 14 a 22 de Julho. Criado para a promoção do vinho nacional, o certame conta com a presença, entre outras entidades, de adegas cooperativas, armazenistas de vinhos e associações de agricultores. Os visitantes têm a possibilidade de provar os vinhos dos vários "stands" que, nesse dia, estão a dar provas."...

Programa

14 de Julho - Sábado

16:00 Desfile da Fanfarra Bombeiros Voluntários Bombarral pelas Ruas da Vila
19:30 Inauguração do Certame – Inauguração do Certame junto à Entrada Principal da Mata
com a presença de Entidade Oficiais –Presença Do Pelotão De Infantaria N.º 14 De Viseu
Visita ao Certame
20:00 Beberete Oferecido a todas as Entidades Oficiais e
Comunicação Social no edifício da Câmara Municipal
21:30 Prova de Vinhos nos Stands
22:00 Espectáculo pela Banda do Circulo Cultura Musical Bombarralense – Bombarral Mata Municipal – Entradas Livres
01:00 Encerramento do Certame

15 de Julho - Domingo
12:30 Abertura dos Restaurantes
15:00 Abertura do Certame
17:00 Espectáculo do Grupo Coral e Etnográfico “Cantares de Évora”
21:30 Provas de Vinhos nos Stands
21:30 Espectáculo com o Grupo Folclórico “Cancioneiro de Cantanhede” e com
Folkdance Group Resóvia Saltans da Polónia - Mata Municipal – Entradas Livres
Espectáculo com o Rancho Folclórico “As Cantarinhas” de Buarcos – Figueira da Foz - Mata Municipal – Entradas Livres
01:00 Encerramento do Certame

16 de Julho - Segunda

12:30 Abertura dos Restaurantes
15:00 Abertura do Certame
21:30 Provas de Vinhos nos Stands
22:00 Espectáculo do Grupo Popular Canto da Terra
01:00 Encerramento do Certame

17 de Julho - Terça

10:00 Seminário “Reforma da Política Vitivinícola Comunitária” Organizado pela CONFAGRI / FENADEGAS – Apoio – Câmara Municipal de Bombarral – Auditório Municipal
12:30 Abertura dos Restaurantes
13:00 Beberete de Confraternização da CONFAGRI / FENADEGAS
15:00 Abertura do Certame

21:30 Provas de Vinhos nos Stands
22:00 Grande Espectáculo com Ana Malhoa e seus Bailarinos - Mata Municipal –
Entradas Livres
01:00 Encerramento do Certame

18 de Julho - Quarta
12:30 Abertura dos Restaurantes
15:00 Abertura do Certame
17:00 Espectáculo com Grupo Popular Pilha Galinhas (Arruadas)

21:30 Provas de Vinhos nos Stands
22:00 Espectáculo de Fado com António Pinto Basto e Teresa Tapadas - Mata Municipal – Entradas Livres
01:00 Encerramento do Certame

19 de Julho - Quinta
12:30 Abertura dos Restaurantes
15:00 Abertura do Certame
17:00 Espectáculo com Grupo de Acordeões “Folearte”
21:30 Provas de Vinhos nos Stands
22:00 Espectáculo do Grupo Etnográfico de Danças e Cantares “Belo Horizonte” – Bombarral - Mata Municipal – Entradas Livres
Espectáculo do Rancho Folclórico do Cartaxo - Mata Municipal – Entradas Livres
01:00 Encerramento do Certame

20 de Julho - Sexta
12:30 Abertura dos Restaurantes
15:00 Abertura do Certame
21:00 Leilão De Vinhos No Palácio Gorjão
21:30 Provas De Vinhos Nos Stands
22:00 Espectáculo do Rancho Folclórico “Fazendeiros das Gamelas” - Bombarral - Mata Municipal – Entradas Livres
Espectáculo do Rancho Folclórico “Tá Mar” da Nazaré - Mata Municipal – Entradas Livres
01:00 Encerramento do Certame

21 de Julho - Sábado
12:30 Abertura dos Restaurantes
15:00 Abertura do Certame
17:00 Espectáculo do Grupo Tocadores de Concertina de Viana do Castelo – Foz do Lima - Mata Municipal – Entradas Livres
21:30 Provas de Vinhos nos Stands
21:30 Espectáculo do Rancho Folclórico “As Lavradeiras de Meadela” - Mata Municipal – Entradas Livres
Espectáculo do Rancho Folclórico “Luz de Tavira” - Mata Municipal – Entradas Livres
01:00 Encerramento do Certame

22 de Julho – Domingo
12:30 Abertura dos Restaurantes
15:00 Abertura do Certame
17:00 Arruada com o Grupo “Bombos de Santo André”
18:30 Grande Corrida de Toiros Com João Moura, Joaquim Bastinhas, Marco José - Forcados Vila Franca Xira E Montemor – Toiros – Dr. Brito Paes, Herdeiros
21:30 Prova de Vinhos nos Stands
22.00 Espectáculo da Banda da Sociedade Filarmónica Carvalhense - Mata Municipal – Entradas Livres
01:00 Encerramento do Certame

7 comentários:

Anónimo disse...

E há música pimba?
Fundamental, a pimbalhada.
O povo gosta. E o bacalhau quer alho.
:)
Bj

Franky disse...

Há música pimpa sem dúvida e oferecida pelo que há de melhor em "pimbalhada"!
Eu não sei se o povo gosta, Repórter, ou se lhe é imposto, li uma vez em alguma parte que o Povo consome o que lhe oferecem. Cada vez em menor quantidade felizmente, mas ainda o cabeça de cartaz nestas festas de província são encimadas por música Pimba. Nada a fazer.
Olha, mal por mal que ouçamos o Folclore, esse é genuino, é da terra e é tradição!

Anónimo disse...

Provei bons vinhos de Figueira de Castelo Rodrigo, Ribatejo (Gouxa) e Açores (Terras de Lava), p.ex. Por ter de me resguardar de excessos, obstive-me dos da região.O Festival tem um não sei quê de pobrete e popularucho que me desagradou. A desorganização é total. Não se sabe onde estão os vinhos de tal ou tal região; não há incentivo e apelo a seguir por ali ou por acolá. Nada! Algumas frases distribuidas por pequenos cartazes, desinseridas dos seus contextos soam a patético.
Caramba!Já têm 24 anos de experiência!!! Já é tempo de melhorar! Mas somos todos pacientes... e por isso, continuamos nas provas!

Franky disse...

É assim Teresap, ainda não me tinha prenunciado sobre o festival, porque lhe queria dar o tempo necessário para o seu final que será amanhã dia 22, Domingo! Mas o que vi quando lá fui e foram duas vezes, uma para ver o Grupo de cantares de Évora e outra para jantar e depois a volta do costume e beber uma Ginginha do Sanguinhal, deixou-me com muita vontade de trazer aqui para o nosso café a nossa opinião.
O Festival em si tem falta de arejamento total, pobre, como diz a Teresa e bem, cheira a pobre. Apesar de se notar uma outra inovação em relação aos outros anos. Poucas. Esta mania que nós temos de ser “poucochinhos”, como se diz no Alentejo!
Foi colocado uma enorme reprodução de um painel de “azulejos” num ponto estratégico do Festival. Faltou uma placa elucidativa que indicasse a proveniência do painel. Falta de tempo? Pois!
A reprodução é do Painel de azulejos que se encontra na estação dos caminhos de Ferro no Bombarral e é alusivo às vindimas.
Foram colocadas placas com nomes das rua em cima de manilhas de esgoto, pintadas de branco, outras placas com poemas de vários poetas portugueses, a maior parte ignoradas pelos festivaleiros que estavam ali para se divertirem e não para pensarem muito. Alguns poemas porém, com uma falta de gosto impressionantes, alguns a roçar o grotesco de tão desenquadrados que eram, tipo, o vinho é que dá força, educação e alegria, quem não dá pancada na mulher não é bom chefe de família. Alegorias ao Senhor Vinho! Poemas tirados sei lá de onde, uns bastante confusos, outros tristes, depressivos de Fernando Pessoa.
Foram pintados canteiros, colocadas mais lâmpadas nas ruas e pouco mais.
Os cantares de Évora, o pouco que ouvi e vi, porque não deram espectáculo de palco, mas sim deambularam de tasquinha em tasquinha, obrigando quem ali estava para os ouvir, a calcorrear rua após rua. Ideia absurda, sem sentido. É pena que quem comanda estes certames, falhem em coisas tão básicas.
O grupo em si, cantava bem, certinho e com muito boas vozes. Ponto positivo, valha-nos isso.
Este ano os restaurantes ficaram fora da mata, todos juntos mas desenquadrados do ambiente do Festival a meu ver. Jantei no Trombone. Boa comida e igual simpatia, o que já nos vêm habituando ano após ano.
A Ginginha do Sanguinhal, excelente como sempre!
E por aqui me fico. Espectáculos muito pobres, limitados ao Folclore e música pimba.
Ouve fados com António Pinto Bastos e Teresa Tapadas, mas todos nós sabem como a juventude foge do Fado, infelizmente.
Mas festa quer música e boa música, porque os portugueses estão habituados a ver espectáculos com qualidade em qualquer festival que se preze, seja ele do Vinho, ou do que quer que seja. Não basta fazer publicidade em todos os jornais ou rádios, a festa precisa ser animada, chamar gente, com artista consagrados. E temos tantos neste País. Custa dinheiros?? Há pois custa! Mas basta ir a Óbidos e ver o que é animação de rua. Vão até lá e aprendam.
Estamos de acordo Teresap, continuamos nas provas e nunca mais aprendemos a ser grandes!
Até para o ano.
Beijinhos Teresap

Anónimo disse...

"Conversas de café" suscita, mais uma vez, uma interessante discussão, mas demasiado longa, para esta mesinha. Por isso, fico-me por aqui, mas registo com muito agrado a tua opinião. Acrescento apenas que a ideia dos nomes das ruas é interessante mas que deveria ser completada com um mapa da feira onde houvesse o nome das ruas e as regiões representadas. Só mais um apontamento: e aquela cena campestre de bois, homens e vindimas? De tão patético ser, só dá para desviar o olhar de vergonha. Sim, vergonha, por ter de se assistir a uma "reconstituição" que explora a cultura popular, ridicularizando-a. Quanto ao fado e, exactamente sobre a Teresa Tapadas que eu muito aprecio, acho que não funciona naquele ambiente. O fado exige mais recato, mais silêncio e uma certa cumplicidade entre fadista e público, impossivel de se criar ali.

Franky disse...

Não falei das figura, porque além de já as conhecer do Museu Gorjão, penso eu que são as mesmas, me assustam ao mirá-las! Seria possível o autor da obra ter caprichado um pouco e ter colocado um pouco mais de beleza nas mesmas? Desconheço o autor. Discutível este assunto.
O Fado... o fado é por excelência um espectáculo que requer um certo recolhimento. Tem de ouvir e sentir. O fado tem de envolver o ambiente que o rodeia e não o contrário.
Eu assisti a um espectáculo com Mariza na praia de S. Cruz, Torres Vedras e o silêncio era impressionante. A voz da fadista envolvia por completo todo o recinto. Divino.

Anónimo disse...

Voltei à mata, no dia do encerramento do Festival... só para confirmar algumas primeiras impressões que tinha tido. zzzzze confirmei!