sexta-feira, 9 de novembro de 2007

A Leopoldina!

Há coisas que não mudam!
O outro dia estando eu meio distraída, ouvi uma voz familiar anunciar o Natal na TV! Era Ela! A Leopoldina! Tinha regressado! É Natal.

Quando os meus filhos eram pequeninos, hoje são adultos e não vão em cantigas, ouvindo a "Leopoldina" na TV gritavam felizes.
- Já chegou o Natal!!!
E lá chegava aquela espécie de pássaro, meio humano meio ave anunciando o "Mundo Encantado dos Brinquedos".

Regressava todos os anos, mais ou menos na mesma altura, anunciando a época natalícia. Era o começo do Natal. O frenesim das compras, o esbanjamento, o exibicionismo. Não havia hipótese de retrocesso, o mundo estava inevitavelmente mudado.

E os olhos dos meus filhos ficavam ali maravilhados, como que encantados a olhar para aquele mundo que é só seu, enquanto crianças. Olhavam com um brilho tão especial, tentando descobrir o que poderiam ganhar de todo aquele mundo de sonhos.
Felizmente nunca tive problemas de maior, eles sabiam que só poderiam receber como prenda de Natal aquilo que os pais lhes poderiam dar e não o que o Tio Belmiro, anunciava. Mas sonhavam.



Agora a Leopoldina para além de nos anunciar o Natal é também um Musical. Dá gosto ver como certas coisas não ficam perdidas no tempo e conseguem evoluir. A força que o dinheiro tem! Não estivesse a Leopoldina agregada a uma grande superfície comercial!
Boas compras!

3 comentários:

Anónimo disse...

Novidade? Só se fôr ... no Continente.

Luis Eme disse...

A febre do consumismo não desiste, então neste já começo de natal (sim, que o natal, começa cada vez mais cedo, nisto de compras e apelos...)

Abraço

Elvira Carvalho disse...

E o Natal está a chegar cada vez mais cedo. Pelo menos nas campanhas consumistas. Este ano dei por mim a olhar com ar de basbaque para as luzes de Natal no final de Setembro... Felizmente que se manteem apagadas. Por este andar ainda vamos voltar um dia da praia em Agosto e dar com um funcionário da câmara empoleirado num escadote a montar as tais luzinhas de Natal.
Um abraço, extensivo à mãe.