sexta-feira, 16 de março de 2007

Quem me dera aprisionar o tempo


Por vezes tenho uma saudade imensa de ser de novo criança!
Adormecer ao som das canções de embalar cantadas pela minha mãe.
Saudades de ser protegida pelos braços dela!
Tenho saudades do tempo em que ela me dizia, no seu tom calmo e protector, que não havia homens maus, nem piratas, nem Adamastor.
Os medos ficavam, bem lá do lado de lá da porta.
E eu sorria…
E adormecia com a minha cabeça pousada nos seus joelhos.
Sentidos perdidos de uma menina.
Quem me dera aprisionar o tempo!

3 comentários:

Anónimo disse...

Bem escrito, Franky.
O que não admira.
Bom fim de semana e um beijinho.

Anónimo disse...

Ai Franky ....

Saudades ...
Saudade é aquela palavra que não tem definição ...

Também eu sinto saudades..
De voltar de novo a correr pelos montes e esfolar os joelhos todos...
De crescer sem medos ...
De acreditar que o mundo todo era feito de fadas e poderes mágicos ...
De saltar ao elástico...
De jogar ao lenço ..
De ouvir certas músicas...
De comer doces às escondidas :)
Dos nossos "Festivais da Canção" ( o que eu cantava ...)

Tanta coisa poderia ser agora aqui relembrado....
Mas a vida não pára
A vida não espera nem faz pausas.
Há que não perder nem um segundo, porque nada volta atrás.

Bora lá aproveitar tudo o que a vida nos oferece,porque a maior dádiva é estarmos aqui e agora.
É estarmos VIVOS!!!

Bj muuito grande e especial para ti FRANKY!!

Mafy

Jon disse...

Depois do que a Mafytas escreveu fiquei mesmo sem palavras concordo a 300%!!!!

Mas verdade seja dita que também há saudades que não passam nunca!!!